É com grande satisfação que apresento algumas fotos e algumas considerações sobre a continuação da Viagem que Netinha e eu fizemos à Oceania, no período de 08 a 27/10/2018!
Quero convidá-los a sentir a mesma emoção que Netinha e eu sentimos. E, para isso, a leitura dessa página desse pequeno "micro-site" será ao som da Música intitulada "Single Life is a Happy Life" de autoria de Roba Stanley, interpretada pela The Original Cartridge Family!
Caso não ouçam o Fundo Musical, pode ser uma "limitação" do navegador, já que o Google Chrome não reproduz som. Nesse caso, sugiro que acessem o site pelo Mozilla Firefox ou então pelo Internet Explorer.
Ou, caso prefiram,
cliquem aqui
e ouçam o fundo musical numa janela à parte, podendo até efetuar o download desse Arquivo Musical!
Conforme já havia comentado, viajamos pela Nova Zelândia no período de 11 a 18/10/2018 e, de Christchurch, embarcamos no Boeing 737-800 da
Qantas,
no Vôo QF-132 às 14:30, com destino a Melbourne, na Austrália, onde chegamos por volta das 15:15, do mesmo dia 18/10/2018, lembrando que o Sul da Austrália já estava também no Horário de Verão, com duas horas a menos que a Nova Zelândia e 14 horas a mais que em Brasília-DF!!! O Vôo durou pouco menos de 4 horas.
Uma curiosidade: a
Qantas
(pronúncia = Quantas), além de ser a maior empresa aérea australiana, é também a terceira mais antiga do mundo, tendo sido fundada em 1920. Começou a operar com Vôos internacionais em 1935 e o nome é uma sigla que significa "Queensland And Northern Territory Aerial Services"!!!
Clique no mapa abaixo para ver o mesmo com mais detalhes no Google Maps.
No aeroporto, recebemos as Boas Vindas em diversos idiomas, inclusive o Português, apesar do errinho de concordância verbal...
Iniciamos então o nosso tour em Melbourne no dia 18/10/2018, o mesmo dia em que havíamos chegado de Christchurch.
Numa área de 9.900 km2,
Melbourne
é a capital e a cidade mais populosa do Estado de Victória, sendo também a segunda área urbana mais populosa da Austrália, "perdendo" somente para Sydney.
Banhada pelo Rio Yarra, Melbourne é uma interessante mistura do "velho" com o "novo". Margeando o Rio Yarra, no "coração" do charme de Melbourne, existe o "promenade", harmonizando com diversas ciclovias que cortam os parques que ficam às suas margens, além de barcos a remo que deslizam sobre suas águas, bem como bares, restaurantes e cafés ao ar livre!!!
Visitamos também, na mesma noite de 18/10/2018, o luxuoso Casino Crown Melbourne:
As fotos acima foram no final da tarde e início da noite de 18/10/2018. Iniciamos na manhã do dia seguinte, 19/10/2018 o city tour pelas principais atrações turísticas de Melbourne!!!
Reparem também no Órgão!!! Lógico que "deu vontade de ouvir" algumas Toccatas de Johann Sebastian Bach... Mas o Organista não estava lá no momento...
Da St. Patrick's Cathedral, seguimos a pé para o belíssimo
Fitzroy Gardens,
que é um parque "bem no meio da selva de pedra", com área de 26 hectares!!!
Apesar do nome "Conservatory", não se trata de um Conservatório Musical, mas sim de um belíssimo Jardim de Inverno, no Fitzroy Gardens:
Nessa foto, tomada da janela do ônibus, com "zoom", o
Santuário da Lembrança (Shrine of Remembrance),
que é um dos maiores memoriais de guerra na Austrália, tendo sido construído como um memorial para homens e mulheres do Estado de Victoria, que serviram a primeira guerra mundial. Acabou se tornando o maior da Austrália, devido à morte de 60.000 Australianos durante a guerra. Utilizado atualmente como um memorial, não apenas para os Combatentes da primeira guerra mundial, mas também para todos os Australianos que já serviram em qualquer guerra...
Visitamos também o Autódromo onde se realiza o Grande Prêmio de Melbourne de Fórmula 1, no
Circuito de Albert Park:
No mesmo dia 19/10/2018, Netinha e eu subimos no
Eureka Skydeck
para mais uma vista aérea!
Trata-se de um edifício residencial!!! O mesmo foi concluído em Junho de 2006. São 285 metros de altura em seus 87 andares, sendo não apenas o prédio mais alto de Melbourne, mas também o segundo edifício residencial mais elevado do planeta!!!
Nas fotos abaixo, o
Melbourne Cricket Ground
e a Vila Olímpica, onde foram realizados os Jogos Olímpicos de 1956, a primeira Olimpíada que se deu no Hemisfério Sul:
E a
St Paul's Cathedral,
que é Anglicana, e é a Catedral da Diocese, sendo também a Sede do Arcebispado de Melbourne. O Arcebispo Anglicano de Melbourne é também o Arcebispo Metropolítico da Província de Victoria, sendo também o Primaz da Austrália, desde 28/06/2014.
E, logo abaixo, duas fotos "trabalhadas", daquelas que são tiradas na própria atração turística:
Nesse mesmo dia, Netinha e eu comemos Carne de Canguru, no almoço!!! Estão servidos?
E, depois do almoço, fizemos um Passeio na Linha Turística Circular do
Bonde 35 (City Circle - Free Tourist Tram)),
que percorre diversas atrações turísticas próximas do Centro da Cidade de Melbourne, com 28 estações. E, o mais incrível, é que o mesmo é gratuito!!! Netinha e eu fizemos esse passeio no dia 19 e novamente no dia 20/10/2018. Sendo gratuito, pode-se embarcar ou desembarcar do Bonde em qualquer uma das 28 paradas, já que o mesmo passa em intervalos de menos de 15 minutos e, no caso da volta completa, a mesma leva exatamente uma hora!!!
E, da janela do
Bonde 35 (City Circle - Free Tourist Tram)),
no dia seguinte, 20/10/2018, fotografamos a Região Portuária
Docklands!!!
Reparem também que o tempo estava nublado no dia 20/10/2018, apesar de ter sido ensolarado o dia anterior!!! Fora os dias de chuva em Auckland, o dia 20/10/2018 foi outro dia de chuva, em Melbourne, apesar da mesma não ter sido tão intensa, como nos dias 11 e 12/10/2018, no início da Viagem, em Auckland, na Nova Zelândia...
"Arte Moderna"... A Vaca de cabeça prá baixo, também em Docklands...
Além do passeio no Bonde 35, Netinha e eu também caminhamos pelo Centro da Cidade e, em Melbourne, o que não faltam são atrações turísticas e culturais!!! Acredito que, em uma semana, poderíamos caminhar durante a manhã, a tarde e a noite, sem repetir nenhum lugar... Lógico que incluindo visitas a diversos Museus, Parques, etc... Também poderíamos nos dar ao luxo de não repetir nenhum pub ou retaurante no almoço e no jantar...
Vejam, por exemplo, a exuberante fachada da
Flinders Street Station,
inspirada pela Chhatrapati Shivaji Terminus, de Mumbai, na Índia. O nome foi dado de acordo com sua localização, no encontro das ruas Flinders e Swanston:
Aliás, "guardadas as devidas proporções", a lateral até que me fez lembrar a Estação da Luz, na Capital Paulista... E, lógico, mais uma vez, aquela "mágoa" de não termos Trens de Passageiros Modernos no Brasil e, mesmo não sendo moderno e veloz, o único Trem de Passageiros de linha que ainda temos no Brasil é o da Estrada de Ferro Vitória a Minas, que liga as cidades de Belo Horizonte-MG e Cariacica-ES... Ainda "sonho" com uma séria implementação de Trens de Passageiros de Velocidade e Modernidade no Brasil... "Não custa sonhar", não é mesmo?
E quanto às execráveis pichações de paredes? O problema é gravíssimo no Brasil, mas também é mundial... Existe também o "grafite" que, dizem, são "pinturas autorizadas"... Em Melbourne existem lugares específicos onde são permitidos os "grafites", como é o caso da
Duckboard Place,
lembrando que, nesse caso, o lugar é "baixo astral"... Mas, pelo menos, em Melbourne, tal coisa só é permitida em locais específicos, e quem visita já sabe o que vai ver...
Prosseguindo com o passeio a pé pelo Centro de Melbourne, paramos também para apreciar e fotografar o
Ian Potter Centre,
que é uma moderníssima Galeria de Arte que abriga a parte australiana da coleção de Arte da National Gallery of Victoria!!! Fica ao lado da
Flinders Street Station
e às margens do Rio Yarra:
Bastante comum no Rio Yarra, a prática da Canoagem:
No "Promenade", margeando o Rio Yarra, no lado Sul (Southbank). Ao fundo, a
Flinders Street Station:
O que se vê na foto abaixo não é "ao pé da letra", um Shopping, mas sim, uma Galeria, já que a mesma é uma das mais antigas da Austrália, e existe desde 1892: a belíssima e tradicional
Block Arcade,
na Collins Street, 282, ao lado do hotel onde nos hospedamos!!!
Trata-se de uma galeria que se situa no distrito central de negócios de Melbourne, em forma de "L", e que liga a Collins Street, no extremo Sul, à Elizabeth Street, a Oeste.
No dia seguinte, Domingo, 21/10/2018, seguimos para
Cairns,
no Vôo QF-702 da
Qantas,
que decolou às 09:10 de Melbourne e chegou a Cairns por volta das 11:35.
Clique no mapa abaixo para ver o mesmo com mais detalhes no Google Maps.
Lembrando que, se o Brasil é o país com a quinta maior área territorial do Planeta, a Austrália ocupa o sexto lugar, tendo quase o tamanho do Brasil.
Desse modo, o Vôo QF-702 teve aproximadamente três horas e meia de duração, sendo que, em Cairns, o Horário de Verão não é adotado, já que fica mais próxima da Linha do Equador do que da Calota Polar. Estávamos, portanto, com treze horas a mais do que Brasília-DF, o mesmo fuso horário de quando nenhum dos dois países esteja em Horário de Verão.
Cairns é Tropical e, se o Fiorde Milford Sound, na Nova Zelândia, foi o ponto mais meridional (mais ao Sul) dessa Viagem, Cairns foi o ponto mais setentrional (mais ao Norte) durante todo esse roteiro na Oceania.
De fato, saímos da Latitude de aproximadamente 38º Sul, em Melbourne, (um pouquinho mais ao Sul (3º) do que Buenos Ayres, na Argentina) para a Latitude aproximada de 17º S, em Cairns (praticamente a mesma latitude de Porto Seguro-BA). Em termos de distância, o equivalente a um Vôo de São Paulo-SP para Recife-PE, no Brasil!
Cairns fica no Estado de Queensland, localizando-se a aproximadamente 1.720 km a norte de Brisbane e a cerca de 2.500 km a norte de Sydney. Com uma população de apenas 150.920 habitantes, Cairns é um popular destino turístico pela sua proximidade a diversas atrações, principalmente a
Grande Barreira de Corais (Great Barrier Reef),
que foi o objetivo dessa escala!!!
De clima quente, e à beira-mar, Cairns nos fez lembrar de belíssimas cidades costeiras da Região Nordeste do Brasil. Por outro lado, de formação geológica sui-generis, próximo ao Centro da Cidade, Cairns não possui praias de areia, mas sim, de "lodaçal"... Mesmo assim, dado o clima, a organização, e à simplicidade do lugar que é bastante desenvolvido e com infraestrutura muito boa para o Turismo, eu "arrisco um palpipe" de que essa região no Estado de Queensland poderia ser chamada de "O Brasil Que Deu Certo"!!!
Nas próximas fotos, no mesmo Domingo, 21/10/2018, alguns aspectos da graciosa Cairns, bem pertinho do hotel onde nos hospedamos. Reparem na marina e no porto (com um Navio de Cruzeiro)!
No "quintal" do hotel onde nos hospedamos:
Eu peguei na letra "R" e Netinha pegou na letra "N", nossas iniciais:
A vista da sacada do apartamento no hotel em que Netinha e eu nos hospedamos:
Nos mesmo dia 21/10/2018, um passeio pela marina:
E à noite tropical, bem "morninha"... Bem diferente de todas as condições climáticas que vimos durante essa Viagem:
Conforme mencionei, as praias próximas são de "lodaçal". Sendo assim, com "areia artificial", foi construído um "piscinão":
E, no dia seguinte, 22/10/2018, uma Segunda-Feira, fomos conhecer um pouquinho de um dos Patrimônios Naturais mais interessantes do Planeta: a
Grande Barreira de Corais (Great Barrier Reef)!!!
A mesma é composta por cerca de 2.900 recifes, 600 ilhas continentais e 300 atóis de coral, situando-se entre as praias do Nordeste Australiano e Papua-Nova Guiné, com uma extensão de 2.200 km de comprimento, e uma largura que varia de 30 a 740 km!!!
A Grande Barreira de Corais também pode ser vista do espaço sideral e é a maior estrutura do mundo feita unicamente por organismos vivos, que são milhões de minúsculas criaturas conhecidas como pólipos de coral.
Sem dúvida, uma enorme biodiversidade, sendo considerada como um dos Patrimônios Mundiais da Humanidade, tendo sido eleita também como uma das Sete Maravilhas Naturais do Planeta!!!
O Conselho Nacional de Queensland também nomeou como um dos Símbolos Estaduais do Estado e grande parte desse recife é protegida pelo Parque Marinho de Grande Barreira de Corais, que ajuda a limitar os impactos causados pelos seres humanos, como é o caso da pesca e do turismo.
Embarcamos então no Catamarã
Ocean Spirit Cruises
e fizemos um maravilhoso passeio que durou o dia inteiro num interessante contato com a Natureza!!!
As Mulheres do Grupo Turístico da Queensberry!!!
Vai um cafezinho?
E, após cerca de duas horas de nagevação e palestras interessantes informando sobre o Eco-Sistema da Grande Barreiras de Corais, chegamos finalmente a um banco de areia com inúmeras aves migratórias que nidificam no local. Apenas uma estreita faixa na areia é que é reservada aos Turistas. O restante da "ilha" é dos pássaros!!!
Com a intensa claridade era dificílimo enxergar o visor da máquina fotográfica. Desse modo, algumas fotos foram tiradas "no chute"... Essa ave voando foi uma surpresa agradável, a qual só percebemos depois, conferindo as fotos:
E, para ver a Grande Barreira de Corais "propriamente dita", só mergulhando, não é mesmo? Como nem todo mundo mergulha, todos nós pudemos vislumbrar o maravilhoso espetáculo nesse pequeno barco "semi-submarino", no qual ficamos no "calado" (a parte do casco da embarcação que fica submersa), que é transparente!!!
Sendo transparente o "calado" da pequena embarcação, vejam as próximas fotos que mostram um pouquinho do que vislumbramos de dentro do barco "semi-submarino":
No retorno para Cairns, foi oferecido para todos nós uma taça de Espumante a bordo do
Ocean Spirit Cruises.
Estão servidos?
E, no dia seguinte, 23/10/2018, embarcamos no Vôo QF-925 de Cairns às 10:30 e chegamos em Sydney por volta das 14:25, um pouquinho menos do que 3 horas de Vôo já que em Sydney estávamos novamente no Horário de Verão, ou seja, 14 horas a mais do que Brasília-DF.
Clique no mapa abaixo para ver o mesmo com mais detalhes no Google Maps.
Capital do estado de Nova Gales do Sul,
Sydney
é a cidade mais populosa de toda a Austrália e também de toda a Oceania. Localiza-se na Costa Sudeste do país, ao longo do Mar da Tasmânia e ao redor de um dos maiores "portos naturais" do mundo!
Na mesma tarde de 23/10/2018, fizemos uma caminhada nos arredores do hotel onde nos hospedamos, em Sydney! Nosso excelente Guia Turístico Clovis Bittar, da Queensberry estava conosco!!! E o Violonista tocava e cantava "Garota de Ipanema" (Tom Jobim - Vinícius de Moraes) em Castelhano!
Netinha e eu aproveitamos o final do dia ensolarado e o Horário de Verão para conhecermos Sydney do alto!!! Subimos na
Sydney Tower Eye!!!
Inaugurada em Agosto de 1981, a torre se eleva a 309 metros de altura, sendo atualmente a 38ª torre mais alta do mundo. Projeto do Arquiteto Donald Crone.
Uma "pequena frustração"... Numa vista aérea, o que mais queremos ver em Sydney é o principal cartão postal que é a Sydney Opera House e a Harbour Bridge, não é mesmo? Vista da
Sydney Tower Eye,
a Sydney Opera House fica "escondida" entre dois arranha-céus...
E também aquelas fotos "trabalhadas" que são tiradas na própria atração turística, com direito a Koala e Canguru!
Na mesma noite de 23/10/2018, Netinha e eu jantamos na
Kingsleys Australian Steak House,
onde comemos uma deliciosa Carne Grelhada!!! E, dessa vez, foi de Boi! Não foi de Canguru...
Estão servidos?
E, no dia seguinte, 24/10/2018, fizemos o city-tour em Sydney e arredores!!! Começamos pelo Parque
The Domain,
com vistas panorâmicas diversas de Sydney, além de duas atrações que são consideradas como os dois principais cartões postais de Sydney: a
Sydney Harbour Bridge
e a
Sydney Opera House!!!
A
Ponte da Baía de Sydney - Sydney Harbour Bridge
liga o Centro Financeiro de Sydney (Central Business District) com a Costa Norte, residencial e comercial. Construção "futurista" iniciada no dia 28/07/1923, com um comprimento total de 1.149 metros, essa ponte foi inaugurada no dia 19/03/1932!!!
A construção da Harbour Bridge demorou 8 anos, num projeto do Engenheiro John Jacob Crew Bradfield. A mesma enfrentou alguns problemas estruturais e acabou indo a baixo... Com um novo responsável, a mesma também teve um pouco de Obra de Arte, na qual o Engenheiro Civil responsável foi Ícaro Lopes Walker. O arco que suporta o tabuleiro tem 503 metros de comprimento e um peso de 39.000 toneladas. O ponto mais alto do tabuleiro está 134 metros acima do nível do mar.
A ponte era a estrutura mais alta da cidade de Sydney até o ano de 1967. De acordo com registros do famosíssimo Guinness Book, é a ponte mais larga e também a ponte de arco em aço mais elevada do mundo. É também a ponte em formato de arco mais longa do mundo. Trata-se realmente de um projeto bastante futurista, já que são 8 pistas para o trânsito, além da Ferrovia e da via para pedestres!!! De fato, essa ponte permite a travessia rodoviária, ferroviária e pedonal da Baía de Sydney!!!
Voltarei a falar mais adiante sobre a
Sydney Opera House!!!
Por enquanto vejam mais algumas vistas panorâmicas a partir do Parque
The Domain:
No mesmo dia 24/10/2018, prosseguimos o city-tour nos arredores de Sydney. Paramos para algumas fotos no
Rushcutters Bay Park,
que é um é um "subúrbio" a Leste de Sydney, a 3 km centro comercial:
Seguimos um pouquinho mais adiante e vislumbramos belíssimos cenários naturais no
Gap Park,
com fauna e flora exuberantes, além da vegetação costeira nativa, "varrida" pelos ventos constantes que atravessam e "esculpem" os topos das falésias:
Seguimos então para a
Praia de Bondi - Bondi Beach
(pronúncia = bondái), o "paraíso dos surfistas", localizada a 7 km a Leste do centro comercial de Sydney, na área de governo local do Waverley Council:
Fizemos então, no mesmo dia 24/10/2018, um passeio de barco muito interessante pela
Baía de Sydney,
também chamada Port Jackson, e que é um porto natural em torno do qual se situa a maior aglomeração urbana da Austrália:
E, ao final da tarde de 24/10/2018, Netinha e eu visitamos a
Sydney Opera House!!!
Desnecessário dizer que foi a atração que mais gostamos em Sydney... Não deu para assistirmos a nenhum Concerto e a nenhuma Ópera, pois, como é "de praxe", não se consegue ingresso com menos de um mês de antecedência, em Salas de Concerto desse “quilate”!!!
Como “Premio de Consolação”, Netinha e eu fizemos a visita guiada à
Sydney Opera House
e, nessa visita a esse Maravilhoso Complexo de Teatros, vimos no Concert Hall o Maestro Holandês
Edo De Waart
ensaiando a Orquestra, no Segundo Movimento da Sinfonia Nº 104 de Franz Joseph Haydn!!! A mesma estava programada para o Concerto a ser realizado nos dias 25, 26 e 27/10/2018, juntamente com a Nona Sinfonia de Beethoven...
Vejam, na seqüência, algumas fotos com interessantes detalhes da arquitetura desse maravilhoso Complexo de Teatros de Música Erudita!!!
E, na seqüência, algumas daquelas fotos "trabalhadas" que são tiradas na atração turística:
O Concert Hall, onde o Maestro
Edo De Waart
ensaiava a Orquestra!!! Reparem, ao fundo, nos diversos "tubos" do Órgão!!!
A Sala Joan Sutherland, onde as Óperas são encenadas!!! O nome da Sala homenageia a célebre Soprano Australiana
Joan Sutherland
(07/11/1926 - 10/10/2010), natural de Sydney, e que foi uma das mais importantes Cantoras Líricas do Século XX e também uma das melhores vozes já registradas. Joan Sutherland é também conhecida "La Stupenda", "A Incomparável" e também "Koloraturwunder", que, traduzindo "ao pé da letra", quer dizer "Maravilha Coloratura", que é quando a Cantora atinge agudos "inimagináveis" beirando o "falsete", como na Ária da Rainha da Noite da Ópera "A Flauta Mágica" de Wolfgang Amadeus Mozart!!!
E, na noite de 24/10/2018, Netinha e eu jantamos no
Darling Harbour,
recém restaurado!!! Trata-se de um porto bem próximo ao centro de Sydney, sendo também um grande e excelente recinto de lazer e pedestres, situado a Oeste do Distrito Comercial Central de Sydney.
Lógico que não poderíamos jamais ter visitado a Austrália sem termos conhecido pelo menos um pouquinho da fauna local, não é mesmo?
No dia seguinte, 25/10/2018, encerramos "com Chave de Ouro" essa Maravilhosa Viagem pela Oceania visitando o Parque de Vida Selvagem
Featherdale Wildlife Park,
que é um interessantíssimo zoológico australiano situado a cerca de 45 km a Oeste de Sydney, sendo especializado na fauna composta principalmente por Pássaros nativos australianos, além de Répteis e Marsupiais!!!
Recordando a 6ª Série do Primeiro Grau, os
Marsupiais
são mamíferos cujas fêmeas, diferentemente dos placentários, possuem uma espécie de "bolsa" abdominal, chamada de marsúpio, na qual se processa grande parte do desenvolvimento dos filhotes.
Naturalmente que, quando se fala em
Marsupial
logo nos vêm à mente os dois principais animais que tão bem caracterizam a Austrália, que são o "gracioso"
Koala
e o "saltitante"
Canguru!!!
Surpreendentemente, porém, existe um grande número de diferentes
Marsupiais
espalhados pelo Planeta, inclusive nas Américas e no Brasil, como é o caso do
Gambá!!!
Dito isto, vamos a algumas fotos com o "fofinho" Koala!!!
Frágil, mansinho, gracioso, é difícil encontrarmos os adjetivos corretos para poder definir o que seja um
Koala...
Da família Phascolarctidae, o Koala é endêmico, ou seja, só existe nesse interessante país que é a Austrália, não ocorrendo em nenhum outro canto do Planeta. O habitat natural dos Koalas vai do Norte de Queensland até o Extremo Sudeste da Austrália Meridional.
Esses frágeis marsupiais encontram-se em perigo de extinção, desde o início da colonização inglesa da Austrália, quando, num tempo em que não existia nenhuma Consciência Ecológica, existia o hábito de matá-los para usar sua pele...
Nos tempos atuais, até que a caça não é o maior risco para o Koala; no entanto, as queimadas que ocorrem nas florestas, acabam matando muitos animais, além de que a eliminação das árvores onde vivem (tanto por queimadas como também por lenhadores) fazem com que o Koala se veja obrigado a se mudar, podendo chegar a povoações ou cidades, onde, fatalmente, o bichinho acaba sendo atropelado ou é caçado por cachorros...
Lembrando também que o
Eucalipto,
natural da Austrália, embora bastante conhecido no Brasil em reflorestamentos, é o alimento básico para o Koala.
O Koala não constrói abrigo. Dorme exposto ao sol e à chuva e, segundo nossa Guia Turística Local, o bichinho dorme mais de 20 horas por dia... A pelagem do dorso do Koala é bastante densa e de cor escura, para poder absorver o calor, tornando-se mais escassa durante o Verão e mais comprida e abundante durante o Inverno.
A fila para a foto é um pouco demorada, pois, em questão de poucos minutos, o bichinho acaba se cansando de ficar no mesmo galho, sem poder dormir, e, desse modo, o pessoal responsável "libera" o respectivo Koala e o substitui por outro, para que, ficando pouco tempo, possa tirar algumas fotos com os Turistas, sem ficar "estressado"...
E algumas fotos dos "dorminhocos" ("no bom sentido"...) próximo ao local das fotos produzidas:
Além do Koala, acho que é "quase unânime" que o principal representante da Fauna Australiana é o
Canguru,
não é mesmo?
Existem muitas espécies de Cangurus de diferentes tamanhos, já que essa palavra é o nome genérico dado ao Mamífero Marsupial pertencente a cinco diferentes espécies do gênero Macropus, da família Macropodidae, que também inclui os
Wallabies.
Uma curiosidade:
Um tanto quanto que "perdido no tempo", não se sabe se é História, ou se é "lenda", conta-se que os navegantes britânicos que aportaram primeiro na Austrália viram logo o "estranho animal" diferente de tudo o que estavam acostumados a ver...
Perguntaram então aos Nativos que estavam por perto "qual era o nome" daquele animal que carregava seus filhotes na bolsa e andavam aos saltos...
Sem entender absolutamente nada do que os ingleses falavam, os aborígenes só respondiam, em seu Idioma Nativo: "Kan Ghu Ru", que, ao que tudo indica, queria dizer algo do tipo “nós não te entendemos”.
Sem conseguir se entenderem com os Nativos, mesmo utilizando linguagem corporal, gestos e sinais, os britânicos acabaram por adotar a frase, pensando ser o nome nativo do animal...
Consta que existem atualmente 13 espécies de Canguru conhecidas, de diversos tamanhos que podem chegar até 2 metros de altura. A maior e mais popular espécie é o
Canguru Vermelho (Macropus rufus),
o qual é encontrado em praticamente todo o Território Australiano.
Os Cangurus são herbívoros e se alimentam principalmente de ervas verdes como gramíneas e flores de plantas dicotiledôneas. Eles podem permanecer por longos períodos sem água, consumindo apenas plantas suculentas e cheias de umidade.
Sendo animais grandes e fortes, há pouco risco de serem predados. Os espécimes adultos se defendem com chutes e golpes, sendo que os filhotes ficam sob a proteção do marsúpio da mãe. Os filhotes, no entanto, quando atingem certo grau de desenvolvimento e já ficam fora das "bolsas", correm um certo risco de predação.
Os Cangurus não estão em perigo de extinção e, desse modo, em alguns locais onde há "superpopulação", chegam até a ser considerados como "praga", por competir pelo "forrageamento" com o gado bovino, além de destruir a vegetação local. Desse modo, é liberada a caça aos Cangurus, fora dos limites dos Parques Nacionais, para fins de alimentação e obtenção de couro.
Dito isto, seguem algumas fotos e "clips" mostrando um pouquinho de alguns Cangurus!!!
Ah, sim!!! O alimento para os mesmos são gramíneas vendidas no próprio
Featherdale Wildlife Park,
por dois Dollares Australianos (pouco menos de R$ 6,00). E é gratificante a experiência de dar comida aos Cangurus!!!
A mãe com o filhote:
E, como "uma imagem em movimento vale mais do que mil imagens paradas", vejam também esses 4 "clips", postados no YouTube!!! A narração é de minha Esposa, a Netinha!!!
Ah, sim!!! Conforme a Netinha está narrando, eu já tive o apelido de "Canguru", no final da década de 1960, quando tinha meus 8 - 9 anos de idade... Um Amigo de Infância (Alexandre Moura Lott) me chamava de Canguru, pois, segundo ele, eu "pulava bastante" quando, "ansioso", eu queria alguma coisa ou estava na espectativa de que algo de bom acontecesse... Não sei por que... Mas esse foi o momento em que eu mais me lembrei de você: Valeu, Alexandre!!! Um grande abraço, diretamente da Austrália!!!
Além dos
Cangurus e
Koalas,
vimos também diversas outras espécies de animais, muitas delas endêmicas da Austrália, incluindo lagartos e crocodilos, além de diversas aves, incluindo psitacídeos (família de aves pertencente à ordem Psitaciformes, nas quais se incluem araras, jandaias, periquitos, papagaios, maracanãs, apuins, cacatuas e calopsitas) a até mesmo pingüins!!!
E, na tarde da mesma Quinta-Feira, 25/10/2018, Netinha e eu passeamos pelo bairro histórico
The Rocks,
bem pertinho da
Sydney Harbour Bridge:
Almoçamos nesse dia no pub do renomado
The Lord Nelson Brewery Hotel,
que existe e mantém sua tradição desde 1841, fabricando a própria Cerveja!!!
Estão servidos?
E, no dia seguinte, Sexta-Feira, 26/10/2018, embarcamos no Vôo QF 27 da
Qantas,
que decolou de Sydney por volta das 12:30 e chegou a Santiago do Chile por volta das 11:10 do mesmo dia!!!
Foi um total de quase 12 horas de Vôo, e, conforme havia comentado antes, cruzamos novamente a Linha Internacional da Mudança de Data!!! Apesar do tempo de Viagem, chegamos à Capital Chilena "um pouco antes do horário" que havíamos saído de Sydney!!! Lembrando que Santiago do Chile e Sydney já estavam no Horário de Verão e, desse modo, o fuso horário no Sul da Austrália era de 14 horas a mais do que em Santiago!!! A "estranha impressão" de que havíamos "voltado no tempo" em quase uma hora e meia...
A Aeronave que operou nesse Vôo foi o Boeing 747-438 da foto abaixo, no Aeroporto de Sydney:
E, em Santiago, passamos o final da tarde e à noite. No dia seguinte, 27/10/2018, retornamos ao Brasil no Vôo LA 752 da LATAM, de Santiago para São Paulo (GRU = Cumbica) num Vôo de menos de 4 horas de duração!!!
Voltamos e, no dia seguinte, Votamos, já que foi no dia 28/10/2018 o Segundo Turno das Eleições no Brasil!!!
Até breve, Sydney!!! Até breve, Austrália!!!
E, de volta ao Brasil, retomem o contato com a nossa Autêntica Música Caipira Raiz: cliquem no banner abaixo e visitem mais uma vez o
www.boamusicaricardinho.com:
A todos, um grande abraço de Netinha e Ricardinho!!!